Antes de iniciarmos os estudos no
inglês é interessante darmos uma olhada na origem do inglês, como surgiu
e como se tornou o idioma indispensável no mundo globalizado.
O nome Inglaterra é derivado do Inglês antigo "Englaland" (England), que significa "terra dos anglos". Nome de uma das tribos germânicas que se estabeleceram na Inglaterra durante a Alta Idade Média.
Segundo o Dicionário Oxford, o primeiro uso conhecido de "Inglaterra" para se referir à parte sul da ilha da Grã-Bretanha ocorreu em 497, e sua ortografia moderna foi usada pela primeira vez em 1038.
O nome Inglaterra é derivado do Inglês antigo "Englaland" (England), que significa "terra dos anglos". Nome de uma das tribos germânicas que se estabeleceram na Inglaterra durante a Alta Idade Média.
Segundo o Dicionário Oxford, o primeiro uso conhecido de "Inglaterra" para se referir à parte sul da ilha da Grã-Bretanha ocorreu em 497, e sua ortografia moderna foi usada pela primeira vez em 1038.
Surgido a partir da união de diferentes povos e línguas, que deram origem ao inglês como conhecemos hoje, a história do idioma inglês é dividida em três partes: Inglês Antigo, Inglês Médio ou Medieval e Inglês Moderno.
O Inglês Antigo
Utilizado entre 450 d.C. e o final do século XI, período dos povos celtas, romanos, saxões e normandos, vamos a seguir falar um pouco sobre cada um dos povos:
Celtas: Boa parte da população da Europa ocidental era de etnia celta, e assim
foi até a conquista dos seus territórios pelo Império Romano.
Se organizavam em tribos e ocupavam regiões que iam da península Ibérica até a Anatólia, e em sua maioria foi conquistada, e mais tarde integrada, pelos Romanos. Sua língua original, o celta ainda é falado em algumas regiões da europa, inclusive na Grã-Bretanha.
Se organizavam em tribos e ocupavam regiões que iam da península Ibérica até a Anatólia, e em sua maioria foi conquistada, e mais tarde integrada, pelos Romanos. Sua língua original, o celta ainda é falado em algumas regiões da europa, inclusive na Grã-Bretanha.
Romanos: Os romanos conquistaram a Bretanha (assim chamada por eles) em 43 d.C., durante o reinado do imperador Cláudio, e a área foi incorporada ao Império Romano como província da Britânia.
Em 410, com o declínio do Império Romano, os romanos deixaram a ilha para defender suas fronteiras na Europa continental. Devido ao longo período em que estiveram na ilha, o latim foi incorporado ao celta, e muitas famílias de origem romana acabaram por ficar na região, mesmo com a saída do Império.
As invasões bárbaras
Os Romanos vinham tendo sérios problemas com incursões bárbaras desde 360 d.c. aproximadamente, quando Pictos (Celtas do Norte) da escócia, Escotos da Irlanda ( até 1400 d.c. a palavra SCOT significava Irlandês) e também com Saxões. Todos vinham saquear as riquezas acumuladas na Bretanha Romana. As legiões Romanas começaram a se retirar da Bretanha por volta de 383 d.c. para defender as posições Romanas na Europa. Por volta de 410 d.c. todas as tropas Romanas foram retiradas deixando as cidades da Bretanha para defender Roma.
Pelo resto do século V e inicio do século VI, a Bretanha entrou no período que agora é referido pelos historiadores como “Dark Ages” (Idade das Trevas). Um tempo em que se tem registro das lendas. Uma delas fala de um grande herói e líder guerreiro da Bretanha- King Arthur (Rei Artur). Especula-se que ele seria um líder Bretão filho de mãe Celta e pai Romano defendendo suas terras dos pagãos que seriam provavelmente os Anglos-Saxões. Foi durante esse período das trevas que os Anglo-Saxões se estabeleceram a leste e sul da Bretanha. Os Romanos tinham empregado os serviços mercenários de Saxões por alguns séculos inclusive para ajudá-los a combater Escotos e Pictos. Sem os Romanos na Bretanha os Anglos e Saxões encontraram caminho livre para as pilhagens.
As primeiras incursões Saxônicas ocorreram ao longo das costas leste e sul, no mapa abaixo a rota das invasões dos Anglos, Saxões e Jutos.
Dos
séculos VI a IX foram, aos poucos, dominando o território, começando
pelo leste. Em seguida, capturaram o centro da Ilha, chegando até o Mar
de Severn.
Pouca piedade era demonstrada com homens mulheres e crianças aonde eles chegavam. Seguindo-se a essas primeiras incursões, por volta de 430 d.c uma grande massa de migrantes Germânicos se instalou a leste e sudoeste da ilha. Os principais grupos foram os Jutos procedentes da Jutland ( hoje Dinamarca), Anglos procedentes de Angeln (sudoeste da Jutland) e o Saxões procedentes da região noroeste da Germânia. A partir dessa migração se estabeleceram os primeiros reinos. Kent (Jutos), Sussex ( Saxões do sul), Wessex (Saxões do oeste),Essex (Saxões do leste), Mercia (anglos do oeste), East Anglia ( Anglos do leste).
Por um tempo, a atual Escócia e a Cornualha ficaram livres, assim como o atual País de Gales. Porém, mais tarde, os saxões tomaram também a Cornualha e a Escócia, mas não conseguiram capturar o País de Gales.
Baixo alemão – dör, pad, skip, heit
Inglês – door, path, ship, hot
Alto alemão – Tür, Pfad, Schiff, heiss
Por fim, o inglês antigo foi a forma do idioma utilizada
durante a fase compreendida ente 450 d.C. e o final do século XI. O inglês era composto por quatro dialetos: o nortúmbrio, o saxão ocidental, o
kentiano e o mércio. Foi neste período ainda que a língua dos
anglo-saxões primeiro recebeu palavras latinas, durante a ocupação
romana.
Além disso, o inglês deriva de três dialetos baixos alemães falados pelos anglos, saxões e jutos, que emigraram da Dinamarca e do norte da Alemanha para se estabelecer na Inglaterra a partir da metade do século V em diante. Estes dialetos estavam caracterizados pela retenção do /p, t, k/ transformadas em alto alemão /f, th, x/ e das oclusivas sonoras /b, d, g/ transformadas em /p, t, k/. Essas transformações podem ser vistas no seguinte exemplo:
Além disso, o inglês deriva de três dialetos baixos alemães falados pelos anglos, saxões e jutos, que emigraram da Dinamarca e do norte da Alemanha para se estabelecer na Inglaterra a partir da metade do século V em diante. Estes dialetos estavam caracterizados pela retenção do /p, t, k/ transformadas em alto alemão /f, th, x/ e das oclusivas sonoras /b, d, g/ transformadas em /p, t, k/. Essas transformações podem ser vistas no seguinte exemplo:
Inglês – door, path, ship, hot
Alto alemão – Tür, Pfad, Schiff, heiss
No próximo post a continuação da História do Inglês, aonde abordaremos o inglês médio ou medieval !